22/12/2015

Quando as coisas são planeadas, acontecem!

É verdade! Quando planeamos a realização de uma determinada atividade, a probabilidade de a realizarmos é bastante superior. Não sou eu que o digo. É a investigação científica. Nomeadamente, este artigo.

O que os investigadores fizeram foi dividir os participantes de um estudo em 3 grupos. Aos participantes do grupo de controlo foi dito para fazerem exercício físico uma vez na semana seguinte; 29% fizeram. 

Aos participantes do grupo experimental 1 foi dito o mesmo, mas também explicaram detalhadamente porque é que o exercício físico é importante para a saúde; 39% dos participantes exercitaram-se.

Aos participantes incluídos no grupo experimental 2 foi dito o mesmo, para fazerem exercício físico, mas também para decidirem um dia, hora e local específicos para o fazer; 91% dos participantes cumpriram!!

O gráfico mostra os resultados. O Time 3 é o que interessa, pois foi após os investigadores dizerem aos participantes do grupo experimental 2 para se comprometerem com o dia, hora e local para praticar exercício físico. Impressionante, não é? O poder do planeamento! Food for thought...




21/12/2015

Que ano!! E 2016, o que trará?

Acho que nunca tinha tido um ano assim. Nem mesmo nos últimos tempos do doutoramento. O que mudou (e complicou) na minha vida foi ter ingressado numa segunda licenciatura, desta vez em psicologia. De repente, o meu tempo livre reduziu-se drasticamente. Tive que abdicar de algumas coisas para conseguir responder às exigências todas. Quase deixei de ver televisão, mas li bastante. Quase deixei de escrever no blog, mas escrevi muitas outras coisas. E pela primeira vez há muitos anos tirei férias a sério no verão - um mês inteiro de férias, na praia, sem fazer (quase) nada de trabalho (fiz algumas coisinhas, admito). Nesse mês de férias também consegui, finalmente, perder uns quilinhos a mais! E fiz muito, muito yoga ao longo do ano. 

2015 foi um ano mesmo diferente. Algumas coisas correram mal, claro, mas essas experiências são aprendizagens que tenho que levar para 2016. Agora, mais do que nunca, preciso ser disciplinada. Não posso procrastinar, não posso distrair-me, não posso dormir mais um pouco... O ano correu bem, tanto no trabalho como no curso, mas 2016 tem que correr ainda melhor. E para que tal aconteça, há que fazer mudanças.

> Em primeiro lugar, estudar para frequências apenas no fim de semana antes, como fiz várias vezes este semestre, está fora de questão! No 2º semestre quero dedicar meia hora ao fim de semana para cada uma das disciplinas que tenho, para rever o que foi dado em cada aula, fazer apontamentos e assim ir adiantando serviço para as frequências. São 6 disciplinas, portanto hora e meia no sábado e hora e meia no domingo. Hora e meia em 24 horas é muito pouco - não há desculpas. 

> Vamos voltar a contratar uma empregada para limpar a casa, pelo menos 1 vez por semana. Não dá mais. Com o meu trabalho, o curso, as aulas de yoga, o trabalho do J., os miúdos e as suas atividades, não dá mais para dar conta do recado. Nem tenho cumprido a minha regra de não começar uma nova semana com roupa por passar...

> Agora, mais que nunca, o planeamento semanal é fundamental. E não é só planear a minha vida - é organizar a semana de todos cá em casa, definir quem leva qual miúdo a determinada atividade, planear menus consoante as horas a que chegamos a casa, fazer comida a mais para o J. levar para o trabalho (eu não levo; na universidade como bem e barato), e por aí fora...

> Não deixar de ler livros só porque estou demasiado ocupada... Li bastante ao longo ano, até mesmo em maio, na altura das frequências (devorei os Harry Potters todos), mas este semestre esqueci-me dos livros... Mas de certeza que tenho pelo menos 10 minutos para ler na cama antes de apagar a luz!

> Fazer mais voluntariado. O que tenho feito nesta área é dar aulas de yoga com gatos a favor da Pravi de Faro. Quero fazer mais pelos animais, como participar nas campanhas de adoção e ir ajudar nas limpezas do gatil. De certeza que arranjo umas horinhas uma ou duas vezes por mês para isso.

> Voltar a costurar! Tenho almofadas para fazer e uma mala para acabar. É uma atividade que me dá prazer e sou capaz de me perder durante horas com a máquina... Não é que agora tenha horas disponíveis para isso, mas uns bocadinhos de vez em quando concerteza que arranjo.

> Escrever mais. Quero voltar a escrever no diário (raramente escrevo, mas faz-me tão bem) e, claro, quero voltar a escrever mais aqui no blog.

> A minha rotina matinal deve ser uma prioridade. Levantar cedo, fazer yoga, meditar. Não me esquecer do oil pulling, da água morna com limão, do jala neti, da escovação corporal a seco e de outros cuidados. Não arranjar desculpas para não fazer as coisas.

Penso que são estes os aspetos mais importantes. Sobretudo, quero um ano disciplinado, produtivo e tranquilo!

13/12/2015

Parei, descansei, destralhei


No meio do caos, destes dias corridos, do stress, da falta de tempo, das muitas horas sentada à secretária... na sexta-feira parei. Não trabalhei pois tive uma frequência de manhã, e à tarde fui para casa com a ideia de começar a estudar para a próxima, na segunda-feira. Decidi não o fazer. Decidi parar e descansar. 
Almocei, vi um pouco de tv, fui ver montras à procura de umas coisas de que preciso (e não encontrei) e acabei por comprar mais um livro.

Fui para casa, estendi-me na cama, tapei-me com uma mantinha e comecei a ler. Por volta das 18h vesti o pijama, pois percebi que não ia mais sair de casa e muito menos ia a Faro fazer uma aula de Jump, como tinha planeado.

Depois pus-me a destralhar. Tinha uma caixa grande de arrumação do Ikea cheia de roupa daquela que não sei bem o que lhe fazer, e tomei decisões. Reaproveitei muita da roupa, porque são coisas giras que até posso usar (se não usar mesmo, então vai fora), outras coisas vou dar à minha mãe para experimentar e outras, poucas, foram para o saco para dar. Depois ataquei o armário da entrada onde guardo os casacos. Tenho poucos mas tenho andado quase sempre com o mesmo porque os outros precisavam de ser lavados. Foi o que fiz. Ainda dei uma arrumação aos sapatos e umas sapatilhas velhas foram para o lixo.


Ontem, enquanto estudava, pus os miúdos a arrumar o seu quarto e juntei-me a eles num destralhamento geral e rápido da casa. Juntámos este lixo todo... É incrível a tralha que se vai acumulando, mesmo numa casa mais destralhada e minimalista como a minha...









10/12/2015

Tudo passa

Que dia, que semana, que semestre!

No outro dia, eu e o meu colega de estudos, também ele trabalhador-estudante, tivemos o mesmo pensamento, ao passarmos o fim de semana a estudar para uma frequência - mas o que é que andamos aqui a fazer??

Se os nossos colegas que só estudam e não tem filhos nem outras responsabilidadas pensam isto de vez em quando, imaginem nós...

O que é importante relembrar - e verificar - é se isto que andamos a fazer nos está a dar prazer. A verdade é que dá. Nós gostamos disto. De ir às aulas, de fazer trabalhos, até de estudar para (algumas) frequências. Estudar psicologia dá-nos prazer. É giro. A motivação é sobretudo intrínseca.

Claro que tudo o resto sofre... Para que o trabalho e outras coisas não sejam prejudicadas, há que levantar mais cedo, deitar mais tarde, aproveitarmos bem os tempos livres e os fins de semana. Quando vou para as atividades com os miúdos, levo o computador para adiantar trabalho. Depois do jantar, vou para o escritório estudar. Aos fins de semana, tenho sempre coisas, do trabalho ou do curso, para fazer. Parece que não temos descanso. Vou para o terceiro fim de semana seguido em que vou ter que estudar bastante. Já nem sei o que é um fim de semana sem nada para fazer (o próximo será um desses, finalmente). Recuso almoços e jantares de Natal porque tenho que estudar (para dizer a verdade, não sou muito dada a jantaradas, mas é bom ter uma desculpa menos esfarrapada). 

Nas últimas duas semanas, tenho praticado pouquíssimo yoga e praticamente não medito. Continuo a dar as aulas, 4 aulas de yoga por semana, que me fazem muito bem, mas a minha prática tem sofrido. Há que aceitar que há alturas em que é assim. Claro que se eu fosse mais disciplinada, conseguiria levantar-me mais vezes cedo para praticar. Eu sei que me faria imensamente bem, mas a minha força de vontade nestas alturas anda pelas ruas da amargura... Não faz mal, tudo passa.

Mais uma vez, o mais importante é relembarmo-nos que isto pode ser complicado, cansativo, stressante... mas nós gostamos do que fazemos. E é temporário. Temos fases muito complicadas, como esta, mas acabam por passar. E o 1º semestre é sempre pior que o 2º, porque é mais curto. Tudo passa.
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