30/08/2015

Implementando o GTD || O novo escritório

Agora que as férias acabaram, as rotinas estão a voltar e, mais importante, acabámos a remodelação do meu escritório, posso finalmente avançar com a minha implementação do GTD e compartilhar convosco como é que estou a tentar adaptá-lo à minha vida. Já aqui escrevi sobre a motivação e a ferramenta ideal para gerir as listas de coisas a fazer.

Agora, é preciso um espaço físico para trabalhar. Em casa tenho o meu escritório, que também é sala de yoga e já foi sala de piano (mudámos recentemente o piano para a sala, e fica lá muito bem - dá um ar... chique!). No trabalho também tenho um gabinete, partilhado com outras duas colegas, onde tenho uma secretária grande e um armário também grande.

Andámos em remodelações cá em casa - as paredes do escritório foram arranjadas (tinham infiltrações), pintadas e, mais importante, consegui trazer um móvel das Caldas da Rainha que adoro! É um móvel com mais de 40 anos, de madeira muito boa, que é uma combinação de estante e secretária. Desde pequena sempre adorei esse móvel, e agora trouxe-o para minha casa, para substituir a minha mesa e estante brancas. 

A mesa era grande demais - e quanto mais superfícies horizontais livres temos disponíveis, mais tralha se acumula nelas. A estante foi para o quarto dos meus filhos, que não são tão minimalistas quanto eu e têm muitos livros... O meu escritório já passou por muito (vê aqui), mas estou bastante contente com o atual set-up. Tenho pouco espaço de secretária, mas de qualquer modo eu faço a maioria do trabalho na universidade e uso pouco papel, por isso não preciso de muito espaço. Levei livros de trabalho que tinha aqui em casa para a universidade e guardei material escolar dos miúdos no quarto deles. Consegui enfiar tudo o resto na estante e ainda fiquei com muito espaço livre! 


Tenho prateleiras para livros e outras coisas e dois armários fechados, com portas de correr, para guardar coisas que ficam mal à vista. A impressora, por exemplo, está no armário de baixo; para usá-la é só abrir a porta! O melhor da estante é que tem uma gaveta debaixo da parte que é secretária, onde está a cadeira. Eu, que conheço esta estante desde que nasci, só em grande é que percebi que aquela parte de madeira era uma gaveta!



Do outro lado pendurei o quadro de cortiça, que fica tapado quando a porta está aberta. Do lado de cá do escritório tenho apenas o tapete de yoga no chão, mas isso fica para outro dia...

Agora que tenho o espaço físico, faltam as feramentas - tabuleiros de entrada, agenda, listas, etc... mas isso fica também para outro post!


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20/08/2015

Como planeio a minha prática de yoga

Eu sou uma planeadora, acho que toda a gente já sabe disso... Gosto de saber exatamente como é que os meus dias vão ser, gosto de fazer planos, listas de coisas a fazer... há sempre algum espaço para os imprevistos, claro, mas o que tenho visto ao longo dos anos é que os dias correm muito melhor quando são planeados - e nos meus planos tenho que incluir não só o óbvio (o trabalho), mas também outro tipo de atividades, como a prática de yoga.

Agora, que é verão, está calor, os miúdos estão de férias, a vida corre mais devagar, tenho andado um pouco mais preguiçosa, tenho acordado mais tarde, e não tenho praticado tanto como costumava. Mas com o setembro a aproximar-se, é altura de voltar às velhas e boas rotinas, ir pondo o despertador um pouco mais cedo todos os dias, ir para a cama também mais cedo, e voltar a ter uma prática mais consistente.

Modo geral, pratico yoga de manhã, ao acordar, em jejum. Idealmente, gosto de ter hora e meia para conseguir fazer uma boa prática física, pranayama e meditação. De manhã não gosto de seguir aulas online ou videos de yoga - como pratico ashtanga, que segue uma sequência pré-definida que sei de cor, prefiro virar-me para mim própria e fazer a prática sem distrações.

À tarde, gosto de fazer aulas online. Aprendo imenso e faço coisas diferentes, muitas vezes complementando a prática de ashtanga!! Como já referi várias vezes, o meu site de yoga online de eleição é o Ekhart Yoga, mas também gosto do YogaGlo, que tem muitos videos de ashtanga. No Ekhart Yoga há tantas, tantas aulas, que o difícil é escolher uma aula para fazer. Geralmente, todas as semanas, planeio as aulas que vou fazer nos dias seguintes. O que faço é uma pesquisa no site por aulas que me interessem, tendo em atenção o tempo que vou ter disponível em cada dia, e atribuo uma aula a cada dia. Hoje estive a fazer esse planeamento até ao fim de agosto:



Este plano é flexível, claro! Estas aulas são quase todas bem vigorosas, mas se um dia sentir necessidade de fazer uma prática mais restaurativa, faço! 

O bom de ter um plano é não perder muito tempo em cada dia a navegar no site e a escolher uma aula para fazer. Às vezes perdia-me a ver as aulas, ou ficava indecisa entre várias aulas - mas assim, fico com um plano feito para a semana toda (ou para duas semanas como neste caso) e não penso mais nisso. À tarde, na hora da prática, é só ligar o computador, encontrar a aula, e praticar! Gosto mesmo muito!

Também uso estas aulas online para tirar ideias para as minhas próprias aulas, pois tenho dado umas aulinhas de yoga a pequenos grupos. No outro dia dei uma aula debaixo destes pinheiros - uma delícia!



E tu, planeias a tua prática de yoga ou vais ao sabor da maré?


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19/08/2015

Ultimamente...

Tenho andado caladinha por aqui... as últimas semanas foram de regresso ao trabalho e uns dias passados nas Caldas da Rainha a tratar de assuntos de família. Entretanto remodelei o meu escritório em casa, com uma estante, mais velha que eu, trazida das Caldas, e é por isso que os prometidos posts sobre a minha implementação do GTD ainda não sairam... queria primeiro ter o escritório pronto!

Para quem não me segue no instagram, aqui ficam momentos destes últimos dias...

Um novo livro sobre a ciência irmã do Yoga.

Eu bem tento arrumar as gavetas, mas a Soraia não me deixa...

Alguma cor no meio do branco.

Prática de yoga matinal.

Nós tentamos jogar às cartas, mas agora é a Joana que não deixa...

Leitura para os miúdos.

Quando se acorda demasiado tarde...

Não sou capaz de estar na praia sem um livro.

Finalmente nas Caldas. Cansada.

Tive que afastar as camas do quarto de hotel para ter espaço para a prática matinal.

Livros trazidos da casa de família nas Caldas da Rainha.

Marinha Grande, terra do meu avô paterno.

Regressada das Caldas, de estante nova em punho, começa a confusão no escritório...

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10/08/2015

Os budistas não têm que ser vegetarianos

No outro dia estava a ler um livro introdutório ao budismo, e parei quando li que os budistas são vegetarianos, é assim que são ensinados, e é assim que deve ser. Fundamentalismos a mim cheiram-me sempre muito mal e neste caso, nem é verdade que os budistas tenham que ser vegetarianos. É raro não acabar de ler um livro, mas este não li mais.

Modo geral, os budistas não têm que ser vegetarianos. O Buda não era vegetariano e o Dalai Lama não é vegetariano. Parece estranho, pois uma das ideias pré-concebidas que costumamos ter acerca dos budistas é precisamente esta, mas não é necessariamente assim. 

O que se passava há 2 mil e 500 anos atrás, na altura do Buda, é que ele e os seus discípulos não tinham morada fixa, vagueando pelas terras a ensinar e a partilhar. O que comiam era oferecido pelas pessoas locais, e se lhes ofereciam carne, eles comiam carne. O Buda criou algumas regras em relação ao consumo de carne; por exemplo, eles não podiam matar os animais para o seu próprio consumo, não podiam aceitar carne de um animal que tenha sido morto de propósito para si próprios, nem podiam comer carne de certas espécies de animais. Mas se lhes dessem carne de animais que não tivesse sido mortos de propósito para essa oferenda (por exemplo, os restos de um jantar), aí eles tinham que aceitar e comer. 

Hoje em dia há escolas budistas que são absolutamente vegetarianas, enquanto outras não. Muitas vêem o vegetarianismo como uma opção pessoal. Os budistas não vegetarianos podem comprar carne, mas não podem, por exemplo, fazer uma encomenda de carne que vai implicar a morte de um animal de propósito para a sua encomenda. Estas "regras" devem-se a um sentimento de amor e compaixão pelos animais - e por todos os seres vivos. Como todos os seres vivos são importantes, e não apenas os animais, também se argumenta que ao comer plantas, estamos a matá-las; aliás, matamos muitos microorganismos e bichinhos que vivem nas e das plantas que comemos. 

Um dos ensinamentos fundamentais do budismo é o caminho do meio. Como é que isto se aplica na vida real em relação ao consumo de carne? Li algures um exemplo que adorei, que era mais ou menos assim:

Imagina que és budista, vegetariano, e vais visitar a tua avó, que não vês há muito tempo. Ela já é velhota, raramente cozinha, mas como ficou tão contente por ires lá a casa, preparou-te o teu prato favorito de quando eras criança (um arroz de pato, umas costeletas de borrego, um arroz de coelho...). O que é que fazes? 

Se hesitares em comer o prato (ou, pior, não o comeres mesmo), não és budista de certeza. Um budista nunca causaria esse desgosto à avó, hesitando ou não comendo o prato que ela preparou com tanto amor e carinho. Um verdadeiro budista não hesitaria um segundo sequer. Comeria a carne e sentir-se-ia feliz por dar essa alegria à avó.

Portanto, não há lugar para o fundamentalismo no budismo. As histórias de como os animais são tratados, os matadouros, a crueldade, isso são outras histórias, outros problemas que não existiam no tempo do Buda. 

Aqui é uma questão de amor e compaixão. A avó não matou o animal de propósito para fazer o tal prato. A avó foi ao supermercado comprar a carne, que já estava morta, quer ela a comprasse ou não. Se a carne não fosse comprada por ninguém, acabaria no lixo, o que não é um fim digno para um animal que foi sacrificado; ao comê-lo, esse animal serviu para nos dar energia e nutrientes. Os vegetais que foram comprados para fazer a salada que acompanhou o prato também provocaram a morte de uma série de lagartas e outros bichos. 

Enfim... isto, nos dias de hoje, não é um assunto fácil, sobretudo por causa das condições terríveis em que vive a maioria dos animais que comemos... Mas o que é que o Buda diria acerca de comer carne se vivesse nos nossos dias?

A seguinte resposta não é minha, mas sim deste livro:

Todas as coisas têm que morrer; desde que não causemos a sua morte, não estamos a causar mais sofrimento ao comê-las - a não ser que causemos esse sofrimento a nós próprios, na nossa mente. 

Na minha opinião, o Buda diria para optarmos por carne de animais livres, e assim não contribuirmos para o crescimento da indústria da carne e, portanto, para o sofrimento dos animais. Também diria para preferirmos plantas da agricultura biológica e para soltarmos a minhoca que veio com a salada e comermos a salada, em vez de a mandarmos de volta para a cozinha com ar de nojo... 

Esta parte estou a brincar, mas isto é um assunto sério, que faz correr muita tinta e levantar vozes vindas de todas as direções... Mas, espero que fique bem claro - os budistas não têm que ser vegetarianos!

Um dos melhores videos que vi que aborda este assunto é desta blogger, antiga monja budista, que responde muito bem a esta pergunta, os budistas são vegetarianos ou vegans?


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07/08/2015

Como ser mais feliz? Pratica Yoga!


Rita B. Domingues & Márcio C. Santos

A maioria dos artigos sobre bem-estar emocional publicados em meios não científicos referem o exercício físico e a prática de yoga como formas de regular as emoções e alcançar maiores níveis de felicidade. De facto, é bem sabido que o exercício físico estimula o desenvolvimento cognitivo (Gomez-Pinilla & Hillman, 2013) e tem um efeito antidepressivo (Brené et al., 2007), tendo sido amplamente utilizado como estratégia terapêutica no tratamento de várias patologias (Dyakova, Kapilevich, Shylko, Popov, & Anfinogenova, 2015; Mura, Moro, Patten, & Carta, 2014). Para além disso, o exercício físico promove a libertação de endorfinas pelo organismo que estimulam o sistema simpático e induzem estados de euforia e exaltação (Dinas, Koutedakis, & Flouris, 2011).

O yoga tem tantos ou mais benefícios que o exercício físico (Ross & Thomas, 2010), pois além da componente física (asana), envolve também práticas de controlo da respiração (pranayama), meditação (dhyana) e um código de conduta moral (yamas e niyamas). Os efeitos positivos das várias práticas associadas ao yoga têm sido demonstrados nas mais diversas áreas, sobretudo a nível terapêutico, como tratamento complementar, ou mesmo alternativo, para diversas patologias físicas e mentais (e.g., Firestone, Carson, Mist, Carson, & Jones, 2014; Gunda et al., 2015; Mullur, Khodnapur, Bagali, Aithala, & Dhanakshirur, 2014). A nível psicológico o maior contributo do yoga será um aumento da auto-regulação do indivíduo (Gard, Noggle, Park, Vago, & Wilson, 2014), ou seja, o indivíduo consegue de forma mais eficaz gerir as suas emoções, tanto positivas como negativas, e a sua expressão comportamental (Vago & Silbersweig, 2012). Uma maior auto-regulação afeta, por sua vez, todos os outputs cognitivos, emocionais, comportamentais e autónomos do indivíduo, promovendo a saúde física e psicológica (Gard et al., 2014). Estes efeitos da prática de yoga não são apenas transitórios, ou seja, não se manifestam apenas imediatamente após uma prática de yoga, tendo também efeitos a longo prazo (Gard et al., 2014 e referências associadas). A prática do yoga promove, de facto, a felicidade, ao aumentar a saúde física (Ross, Friedmann, Bevans, & Thomas, 2013) e ao desenvolver emoções positivas como compaixão, gratidão e serenidade (Ivtzan & Papantoniou, 2014). Nos últimos anos têm proliferado estudos sobre os efeitos físicos e psicológicos da prática de yoga que mostram que, de facto, os seus benefícios são inúmeros e incluem o desenvolvimento das várias emoções positivas referidas nos posts anteriores, assim como os benefícios das várias técnicas sugeridas (ver a revisão de Gard et al., 2014).

Portanto, se queres ser mais feliz... pratica Yoga!


Referências

Brené, S., Bjørnebekk, A., Aberg, E., Mathé, A. A., Olson, L., & Werme, M. (2007). Running is rewarding and antidepressive. Physiology & Behavior, 92(1-2), 136–140. doi:10.1016/j.physbeh.2007.05.015
Dinas, P. C., Koutedakis, Y., & Flouris, A. D. (2011). Effects of exercise and physical activity on depression. Irish Journal of Medical Science, 180(2), 319–325. doi:10.1007/s11845-010-0633-9
Dyakova, E. Y., Kapilevich, L. V, Shylko, V. G., Popov, S. V, & Anfinogenova, Y. (2015). Physical exercise associated with NO production: signaling pathways and significance in health and disease. Frontiers in Cell and Developmental Biology, 3, 19. doi:10.3389/fcell.2015.00019
Firestone, K. A., Carson, J. W., Mist, S. D., Carson, K. M., & Jones, K. D. (2014). Interest in yoga among fibromyalgia patients: an international internet survey. International Journal of Yoga Therapy, 24, 117–124. Retrieved from http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25858658
Gard, T., Noggle, J. J., Park, C. L., Vago, D. R., & Wilson, A. (2014). Potential self-regulatory mechanisms of yoga for psychological health. Frontiers in Human Neuroscience, 8(September), 1–20. doi:10.3389/fnhum.2014.00770
Gomez-Pinilla, F., & Hillman, C. (2013). The influence of exercise on cognitive abilities. Comprehensive Physiology, 3(1), 403–428. doi:10.1002/cphy.c110063
Gunda, S., Kanmanthareddy, A., Atkins, D., Bommana, S., Pimentel, R., Drisko, J., … Lakkireddy, D. (2015). Role of yoga as an adjunctive therapy in patients with neurocardiogenic syncope: a pilot study. Journal of Interventional Cardiac Electrophysiology. doi:10.1007/s10840-015-9996-1
Ivtzan, I., & Papantoniou, A. (2014). Yoga meets positive psychology: examining the integration of hedonic (gratitude) and eudaimonic (meaning) wellbeing in relation to the extent of yoga practice. Journal of Bodywork and Movement Therapies, 18(2), 183–189. doi:10.1016/j.jbmt.2013.11.005
Mullur, L. M., Khodnapur, J. P., Bagali, S., Aithala, M., & Dhanakshirur, G. B. (2014). Role of yoga in modifying anxiety level in women. Indian Journal of Physiology and Pharmacology, 58(1), 92–95. Retrieved from http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25464684
Mura, G., Moro, M. F., Patten, S. B., & Carta, M. G. (2014). Exercise as an add-on strategy for the treatment of major depressive disorder: a systematic review. CNS Spectrums, 19(6), 496–508. doi:10.1017/S1092852913000953
Ross, A., Friedmann, E., Bevans, M., & Thomas, S. (2013). National survey of yoga practitioners: mental and physical health benefits. Complementary Therapies in Medicine, 21(4), 313–323. doi:10.1016/j.ctim.2013.04.001
Ross, A., & Thomas, S. (2010). The health benefits of yoga and exercise: a review of comparison studies. Journal of Alternative and Complementary Medicine (New York, N.Y.), 16(1), 3–12. doi:10.1089/acm.2009.0044
Vago, D. R., & Silbersweig, D. A. (2012). Self-awareness, self-regulation, and self-transcendence (S-ART): a framework for understanding the neurobiological mechanisms of mindfulness. Frontiers in Human Neuroscience, 6, 296. doi:10.3389/fnhum.2012.00296


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