30/05/2014

A vida simples de pessoas reais - Raquel

Eu tive conhecimento sobre este estilo de vida minimalista por acaso. Há um ano andava a passear pela blogosfera e encontrei o blog da Rita, e adorei tudo o que li. Foi o que me levou a procurar mais pelo assunto e aprofundar os meus conhecimentos. E assim decidi que iria começar uma vida mais minimalista.     

Já está mais que sabido que o Minimalismo como estilo de vida significa basicamente: viver mais com menos. E quem segue um estilo de vida minimalista sabe que no início começamos sempre por retirar o excesso de tralha física que temos em casa. Para mim até foi uma tarefa fácil, porque eu não sou uma pessoa que se apega muita às coisas. Mas o mais importante é que com o tempo apercebi-me que o minimalismo é muito mais do que um estilo de vida. É uma ferramenta que pode ajudar-me, ao me livrar dos excessos, a concentrar-me no que realmente importa para alcançar a minha felicidade e, principalmente, a liberdade. É isto que me fez gostar deste estilo de vida!

Eu nunca vivi uma vida consumista, pelo contrário, eu nunca tive muitas coisas. Mas o problema é que isso não era por escolha minha, mas sim por ter algumas dificuldades financeiras. Mesmo tendo a consciência de que a felicidade é raramente encontrada em bens materiais, nesta era de consumismo desenfreado não é fácil ser-se feliz com pouco. Então tinha alguns momentos de frustração, decepção e infelicidade, porque não podia ter o que as pessoas "normais" tinham. 

Posso dizer que ao conhecer o minimalismo fez-me pensar que é possível ter esta felicidade, aprendendo a deixar de pensar no que não tenho e deixar de sobrecarregar a minha cabeça de coisas e de sentimentos que me angustiam. E sim simplificar a vida e dar mais atenção às coisas que o dinheiro não pode comprar: todos os momentos passados com a minha filha, o meu companheiro e com a família e amigos. Hoje em dia tento sempre lembrar-me que mais importante do que ter é ser. 

A descoberta do minimalismo também me levou a fazer outras alterações na minha vida, que andava a adiar a algum tempo. A principal alteração foi eliminar um hábito terrível: deixar de fumar. Passei a dar mais importância à minha pessoa, a procurar ser mais organizada, mais saudável e mais responsável pela minha pegada ecológica (isto tudo com grande influência do blog da Rita). Passei a viver mais o presente e a deixar o passado que me perseguia e só me fazia mal para trás. Resumindo passei a ser mais Feliz.

Claro que nada muda do dia para a noite, mas o importante é que a partir do momento que vi a necessidade de uma vida mais minimalista, decidi percorrer esse caminho. E mesmo com pequenos passos e adequando-me a ela na medida das minhas possibilidades, tenho a certeza que a minha vida vai melhorar cada vez mais.

Raquel Silva, blog Just Happy With Less




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28/05/2014

Como prestar mais atenção ao longo do dia

Mindfulness, ou atenção plena, é simplesmente estar presente no momento, prestar atenção ao momento presente. O mindfulness é uma técnica budista que cada vez é mais usada hoje em dia pelos psicoterapeutas e afins. De facto, os cientistas afirmam que as vantagens de praticar a atenção plena são inúmeras e incluem mais auto-controlo, objectividade, tolerância, equanimidade, maior concentração e clareza mental, aumento da inteligência emocional, e capacidade de se relacionar com os outros e consigo mesmo com bondade, aceitação e compaixão.

Então, como praticar a atenção plena no dia a dia? Já aqui escrevi sobre o poder de parar, comer com atenção plena e várias outras formas de praticar atenção plena.

Aqui ficam mais ideias para trazer mais atenção para o nosso dia a dia...

1 || Faz uma coisa de cada vez

O multi-tasking já não está na moda, felizmente! No trabalho, em casa, na rua, faz uma coisa de cada vez - se estás a ler um livro, lê e não converses; se estás a falar com os teus filhos, ouve-os e não olhes para a televisão; se estás a trabalhar num projecto, concentra-te nele e não abras o facebook ou o email só para dar uma espreitadela rápida; se estás a andar a pé, sente o chão debaixo dos pés e não penses no que vais fazer para o jantar. Faz uma tarefa de cada vez e direcciona toda a tua atenção para essa tarefa.

2 || Toma atenção à respiração

Prestar atenção à respiração é uma das coisas mais simples e eficazes para combater a ansiedade e o stress, além de ser uma maneira rápida de voltar ao momento presente. Estamos sempre a respirar, mas fazêmo-lo de forma inconsciente. Prestando atenção à respiração, nem que seja uns 2 minutos algumas vezes ao dia, permite-nos abrandar a respiração, acalmando o sistema nervoso. 

Uma das maiores mudanças que vejo em mim desde que comecei estas práticas do yoga, meditação e afins, é na respiração, na forma como respiro. Agora respiro melhor, a minha frequência respiratória diminuiu e mesmo em situações em que ficava ofegante, como no ginásio a fazer cardio, agora não fico e assim canso-me menos. Quando estou a ficar mais nervosa ou irritada, páro e respiro profundamente - a irritação ou o nervosismo passam. Nestas situações costumo usar a respiração Ujjayi, que se usa tradicionalmente na prática de ashtanga yoga.

3 || Come em silêncio e sem distrações

Devo dizer que esta é, para mim, difícil. Quando como sozinha, ou leio ao mesmo tempo ou vejo televisão. Comer com atenção plena é olhar para a comida, pôr pouca quantidade na boca, sentir os diferentes sabores e texturas e mastigar bem antes de engolir. Comer com atenção plena permite-nos saborear melhor a comida, comer mais devagar e, assim, comer menos.

4 || Observa os pensamentos

Pára, fecha os olhos e observa o que vai na tua cabeça. Não julgues os pensamentos, não te agarres a nenhum pensamento - observa-os apenas, sem os julgares ou classificares. Assim, consegues perceber que a tua mente tem uma voz própria, que é barulhenta e dificilmente se cala, mas tu não és a tua mente e não precisas de lhe dar ouvidos sempre. Distancia-te dela, colocando-te no lugar de observador. Assim, conseguirás que os pensamentos não perturbem a tua paz interior. 

Por exemplo, quando chego ao trabalho, a minha mente costuma dizer-me que quer comer um pastel de nata ou um palmier coberto com doce de ovos e açúcar... Geralmente eu fazia-lhe a vontade e lá comprava o bolo, comia-o e ficava cheia de remorsos a seguir... Agora, na maioria dos dias, deixo a mente falar, mas distancio-me do que ela me diz e não lhe faço a vontade, porque na verdade eu não sinto fome e não tenho necessidade fisiológica nenhuma de comer um bolo naquele momento. Resumindo, não acredites em todos os teus pensamentos e não os leves demasiado a sério.

5 || Não faças nada

Não precisas estar sempre a fazer alguma coisa. Pára durante 5 minutos - vai para a rua, senta-te, elimina as distrações e não faças nada. Observa apenas o momento presente - os pássaros que cantam, o ar a entrar e a sair pelas narinas, a brisa na pele, o cheiro das flores. Vais ver que o que sentirás é gratidão pelo que tens à tua volta. O que nos traz mais felicidade são as pequenas coisas, certo?


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26/05/2014

Como organizar ebooks

Eu adoro ler, adoro livros e apesar de achar bem mais agradável ler livros em papel, as preocupações com o ambiente e com a tralha levam-me a preferir livros em formato digital. Assim, prefiro comprar livros em pdf ou kindle e só compro em papel se não houver a versão digital. Vários anos a comprar ebooks resultaram numa biblioteca imensa de livros digitais no computador. Inicialmente organizava os livros por temas, cada tema uma pasta, e uma mega pasta chamada ebooks no Dropbox. No entanto, como os livros são tantos e muitos deles podem ser incluídos em mais que um tema, outro tipo de organização tornou-se necessário. Assim, entrou o Evernote!

Então, como é que organizo os meus ebooks no Evernote?

Primeiro, há que organizá-los na sua localização no computador.

1 || Tenho uma pasta no Dropbox chamada "ebooks" com várias subpastas onde coloco os livros.


2 || Os nomes do livros estão no formato ApelidoNome-Título.



No Evernote:

3 || Fiz um bloco de notas chamado "E-books".

4 || Dentro desse bloco de notas criei uma nota para cada e-book. Para tal, copio o nome do ficheiro e colo no nome da nota, ficando assim com a informação de autor e título.



5 || O melhor do Evernote é a possibilidade de atribuir várias etiquetas a cada nota. Assim, coloco as etiquetas "ebook" em todos, e "lido" ou "para ler". Depois, as etiquetas que me dizem de que trata o livro. Quando quero procurar um livro sobre determinado assunto que ainda não tenha lido, é só escolher essas etiquetas e o evernote mostra-me todos os livros com essas características. É bem mais fácil que andar na pasta dos ficheiros à procura de um livro para ler...

E tu, tens algum sistema para organizar os ebooks?



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23/05/2014

Afinal tenho tempo!!

Nestes últimos dias tenho andado a observar o que faço ao longo do dia para assim tentar perceber onde é que estou a desperdiçar tempo. Também reli as coisas que já escrevi aqui no blog sobre gestão do tempo e relembrei-me da forma como idealmente gastaria as 24 horas do dia:

dormir = 7 horas
cuidados pessoais (banho, vestir) = meia hora
práticas espirituais (yoga, etc.) = 2 horas
deslocação para o trabalho (a pé) = 1 hora
trabalho = 7 horas
refeições e sua preparação = 1h30
lida da casa = meia hora
verificar TPCs = meia hora
ler/escrever = 1h30
outras coisas (relaxar, tempo em família, etc.) = 2h30 horas


Fiz algumas alterações a este plano: 

> Já não vou a pé para o trabalho porque tenho ido almoçar a casa e não posso ir e vir, ir  e vir a pé...

> Em casa consigo trabalhar mais 1 hora enquanto os miúdos fazem os TPCs; neste período faço actividades que exigem menos concentração, como responder a emails.

> Desde que me deito (e não adormeço logo... às vezes levo mais de meia hora...) até que me levanto, tenho que ter 8 horas. 

> As práticas espirituais incluem ida ao ginásio 3 vezes por semana. Eu adoro fazer musculação e voltei a fazê-lo recentemente. Nos dias de ginásio, como vou de manhã, não faço a prática de yoga (a não ser um dia por semana em que tenho uma aula de yoga ao fim da tarde).


Assim, o meu tempo seria, idealmente, gasto desta forma:

dormir = 8 horas
práticas espirituais (yoga, etc.) = 2 horas
trabalho = 7 horas
cuidados pessoais (banho, vestir) = meia hora
trabalho & TPCs = 1 hora
refeições, lida da casa = 2 horas
ler/escrever = 1h30
outras coisas (relaxar, tempo em família, etc.) = 2 horas

Claro que isto não funciona assim todos os dias, pois certos dias vou com os miúdos às actividades, outros dias fico a trabalhar até mais tarde, outros dias saio mais cedo... Mas este esquema permite-me perceber que tenho, de facto, tempo para tudo o que quero fazer! 





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21/05/2014

A falta de tempo

Ultimamente parece que tenho menos tempo... Escrevo menos aqui no blog, leio menos, e até parece que trabalho menos, apesar de passar as mesmas horas no trabalho. Não sei se é da Primavera (eu fico sempre mais em baixo nesta altura por causa das alergias) ou alguma outra coisa, mas ando a ficar um pouco frustrada com esta aparente falta de tempo... 

Apesar de me levantar cedo (6h-6h30) a maioria dos dias, apercebi-me que tenho feito tarefas domésticas de manhã, em vez de aproveitar esse tempo para outra coisas. Ontem, por exemplo, levantei-me às 6h para estar no ginásio às 7h, o que implica sair de casa por volta das 6h50. Nesses 50 minutos podia ter escrito qualquer coisa ou meditado, mas não... Usei esses 50 minutos para preparar o saco para o ginásio e outras coisas que precisava para o dia - tarefa que podia ter feito na noite anterior...

Ontem à noite cheguei a casa às nove e meia da noite, depois de uma aula de yoga de 3 horas (!!) e em vez de ler um pouco e preparar a roupa para o dia seguinte, fiquei sentada em frente à televisão a ver coisas que não me interessam até às 11 da noite... Esta manhã já não consegui acordar às 6h, claro...

Resumindo, tenho que aproveitar melhor o tempo. Tenho projectos profissionais que não consigo fazer durante o dia e tenho que reservar pelo menos uma hora ao serão para trabalhar neles... Quero ter mais tempo para ler e escrever... No próximo ano lectivo, se tudo correr bem, vou meter-me numa grande aventura que me vai ocupar muito tempo, e preciso mesmo de conseguir equilibrar as coisas e não desperdiçar tempo no que não interessa...

Enfim... e hoje deixo-vos com este desabafo... Mas vou pensar nisto e arranjar maneiras de aproveitar melhor o tempo...




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19/05/2014

O meu primeiro retiro


vista do quarto

Em Abril fui ao meu primeiro retiro de yoga. Participar num retiro era um dos meus grandes objectivos para 2014, que até teve honras de página inteira no meu planificador de sonhos. Quando tive conhecimento de um retiro de Páscoa de ashtanga yoga, não hesitei! 


à beira do Mira

O retiro foi organizado por dois professores de ashtanga vinyasa yoga, Tarik Van Prehn e Lea Perfetti, que dão aulas regulares de Ashtanga na Herdade do Freixial, em Vila Nova de Milfontes. Mas então, o que é que eu fiz no retiro?


O retiro não era residencial, por isso deu para o J. ir comigo e ficámos alojados no Moinho da Asneira, à beira do Rio Mira. Às 8 da manhã começava a prática. Primeiro cantávamos o primeiro capítulo do Yoga Sutras de Patanjali (o Tarik cantava, nós repetíamos, para aprender), que era coisa para uns 20 minutos. Depois, vinha a prática de ashtanga propriamente dita, no estilo Mysore, em que cada praticante faz a prática ao seu ritmo, enquanto os professores observam, corrigem, ajustam e ensinam. Coisa para mais hora e meia. Depois do relaxamento, praticávamos pranayama (exercícios respiratórios). E finalmente, a melhor parte o pequeno-almoço preparado pela Lea e pelo Tarik, que era sempre delicioso!! 

jogando crapô

Depois do pequeno-almoço estudávamos os sutras e também os asanas (posturas físicas) da primeira série do ashtanga e a sua correcta execução e contagem. Foram manhãs produtivas e bem passadas, sem dúvida!

À tarde o J. e eu passeámos, descansámos, jogámos muito às cartas... Foi bom! Vim de lá com as baterias carregadas - e, infelizmente, com uma lesão no joelho, penso eu que seja uma distensão do ligamento colateral lateral do joelho direito...

E o próximo retiro é já em Junho, desta vez em Tomar!

vista da cozinha



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16/05/2014

A vida simples de pessoas reais - Inês Catarina Pinto

Acredito que uma das principais razões porque uma pessoa integra um estilo de vida minimalista é porque atingiu um ponto de exaustão em relação às posses materiais, pelo menos foi o que me aconteceu a mim, especialmente no que se refere às posses materiais relacionadas com a moda.

Eu acordava cansada só de pensar que não ia ter nada para vestir, apesar de ter o armário cheio de roupa, gastava dinheiro em coisas que se revelavam inúteis assim eu chegava a casa e começava a ficar farta de ler revistas e blogues de moda em que o consumo era a palavra de ordem.

Tudo isto levou-me a querer combater o consumismo desenfreado com um minimalismo consciente, resumindo, eu queria encontrar um equilíbrio, queria provar que é possível termos um estilo bonito, cuidado e de acordo com os nossos ideais de beleza sem termos de gastar fortunas em peças de roupa novas todos os meses.

Quando comecei a ser mais organizada e a estruturar melhor as coisas que eu usava em função do meu estilo pessoal, decidi que tudo o que eu precisava era de comprar menos roupa mas de melhor qualidade. Só assim podia ajudar a combater o consumismo enquanto mantinha um estilo bonito e cuidado. Passado algum tempo apercebi-me que estava a comprar uma nova peça de roupa por estação, sem ter de fazer nenhum sacrifício. Ao apostar em coisas que realmente gostava, em vez de comprar roupa apenas por ser barata ou por estar na moda, consegui diminuir a quantidade de “tralha” no meu armário e tornar o meu estilo melhor do que alguma vez esteve. Com isto acabaram-se as manhãs sem nada para vestir, as gavetas desarrumadas e os gastos desnecessários em peças de roupa!

Contudo, apesar de estar feliz com a minha mudança, continuava a ficar desiludida quando folheava algum blogue ou revista de moda. A ideia de que ter um estilo melhor está associada a comprar mais e mais parecia estar sempre presente. Aí apercebi-me que talvez devesse partilhar aquilo que sei e mostrar que um estilo melhor pode ser conseguido mais facilmente se seguirmos valores minimalistas do que valores consumistas. Foi neste contexto que criei o blogue Minimal, um local onde tento provar que a simplicidade pode ser o melhor caminho para uma vida e um estilo melhor.

Inês Catarina Pinto, Minimal



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09/05/2014

Novos hábitos, um de cada vez

aqui referi que não gosto nada daquela história da implementação dos hábitos... que tem que ser um de cada vez e que demora algum tempo (aqui há grandes divergências, mas um bom número são os 21 dias) até que o hábito se entrenhe. Eu não gosto destas premissas, mas a verdade é que... é mesmo assim que resulta.

Apercebi-me que há uma série de pequenos hábitos que fui adquirindo nos últimos meses... e um de cada vez.

No fim do ano passado, penso que em Novembro, comecei a beber água morna com sumo de limão ao acordar. No início custava, esquecia-me, sabia-me mal (ainda sabe), mas lá fui fazendo. A dada altura tornou-se uma coisa que faço sem pensar. 

Depois começei a fazer o oil pulling. O hábito de beber água com limão já estava bem estabelecido e foi só lembrar-me de fazer o oil pulling antes de beber o sumo. Como é uma seca estar 10 ou 15 minutos a bochechar óleo, tive que arranjar qualquer coisa para fazer durante esse tempo - lavo a louça que ficou da noite anterior, varro a cozinha se necessário, dou comida aos gatos, limpo-lhes o caixote... Em menos de nada, esse hábito também se entranhou em mim. Limões e óleo de coco biológico são dois produtos comuns nas minhas listas de compras.

Comecei também a fazer com regularidade uma técnica ayurvédica recomendada por muitos médicos ocidentais, incluindo o famoso Dr. Oz - o jala neti. Há tempos que ando a pensar em fazer um video sobre esta técnica, mas, resumidamente, o jala neti consiste em inserir água, geralmente morna e salgada, numa narina, com a cabeça inclinada, de modo a que a água saia pela outra narina. A passagem da água de uma narina para a outra limpa as fossas nasais e alivia imenso quem sofre de alergias (como eu), sinusites e coisas do género.

Depois, comecei a fazer smoothies para o pequeno-almoço, penso que no início deste ano. Comecei só com fruta, porque sabem muito melhor que os outros que levam vegetais... Este hábito foi o mais rápido a formar-se, porque, ao contrário da água com limão e do oil pulling, gosto mesmo de beber smoothies de manhã. E quando não bebo um smoothie ao pequeno-almoço, como aconteceu há uns dias, em que comi uma torrada com leite com chocolate, sinto diferença - se sinto!! Mais recentemente, comecei a fazer smoothies mais verdes (com vegetais) e sumos de vegetais. O açúcar da fruta não é uma problema para mim (nem para outros), ou seja, não me provoca picos de açúcar no sangue que depois dão fome, mas os vegetais, como aipo, pepino, couve, bróculos, cenouras, etc., têm muitas outras vantagens.

Outro hábito que já tive há alguns anos e depois deixei ou só fazia de vez em quando, era levar 1 litro de chá, geralmente verde, numa garrafa térmica para o trabalho. Agora não falha! Dá 4 chávenas de chá que vou bebendo ao longo do dia. Com este hábito de levar chá de ervas para o trabalho, deixei outro hábito menos bom - já não bebo chá preto!

Neste momento estou a trabalhar num outro hábito que dizem que faz maravilhas - a escovação corporal a seco (ou dry skin brushing). É fácil, não demora muito tempo e penso que será mais um hábito fácil de implementar!

Mas também tenho uma série de hábitos menos bons que ainda não consegui deixar... Por exemplo, um chocolate a seguir ao almoço não falha... preciso do cacau para o cérebro trabalhar. A parte boa é que já não o faço ao fim de semana e muitas vezes como o meu chocolate saudável em vez dos chocolates comerciais cheios de açúcar e outras coisas más...

E também há uma série de hábitos bons que ainda não consegui implementar... Por exemplo, ainda não consigo levantar-me todos os dias à hora desejada (6h), de forma consistente. Uns dias consigo, outros dias não (e tem a ver sobretudo com a hora a que me deito...). Também ainda não consigo ter uma prática de ashtanga vinyasa yoga 6 vezes por semana, como manda a tradição, mas isso está relacionado com o hábito de levantar cedo... Enfim...

O que interessa é que conseguimos realmente adoptar novos hábitos e livrarmo-nos de outros, pequenos ou grandes, se realmente trabalharmos nesse sentido!


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07/05/2014

Livros (e aulas) de Yoga || As minhas recomendações

Muitos leitores já me perguntaram que livros eu recomendo para quem quer iniciar-se na prática do yoga e o que não faltam por aí são livros sobre o assunto... Eu tenho muitos livros, demasiados até, mas ficam aqui algumas sugestões. Não esquecer que, em termos da minha prática física de yoga, eu pratico ashtanga vinyasa yoga, que é um estilo com características muito próprias...

Para começar, há que entender o que é o yoga. Yoga não é só as posturas físicas... isso é uma pequena parte. Se queres aprender mais sobre o que é o Yoga e os seus vários aspectos, recomendo estes três livros (eu tenho em inglês e não sei se existem traduções):

Yoga Mala, Sri K. Pattabhi Jois
Jois é o guru do ashtanga vinyasa yoga e neste seu livro ele aborda com uma linguagem muito simples e compreensível o caminho do yoga, os yamas e niyamas, e, claro, explica toda a primeira série do ashtanga yoga.



Four Chapters on Freedom, Swami Satyananda Saraswati
Este livro é um comentário aos Yoga Sutras de Patanjali. Os Yoga Sutras são, digamos, a bíblia do Yoga, um dos textos mais importantes e mais simples sobre a filosofia e a prática do yoga. Neste livro, Swami Satyananda explica cada sutra de forma muito clara (porque os Yoga Sutras são difíceis de compreender para o comum ocidental...).



Beyond Power Yoga, Beryl Bender Birch
Birch estudou ashtanga yoga na Índia com Sri K. Pattabhi Jois e divulgou a prática de ashtanga no ocidente com o nome de power yoga. Neste livro, Birch aborda as oito partes do Ashtanga ou Raja Yoga de forma simples e com muitos episódios da sua vida pessoal. É um livro mais leve que os outros dois que referi e é uma boa introdução aos vários aspectos do yoga, mas, infelizmente, não conheço traduções em português...



Em relação a aulas de yoga, o que não falta por aí são estilos, escolas e professores com todo o tipo de formação... Já referi aqui o que conheço de aulas de yoga em Faro e continuo a receber emails a perguntar onde se pode praticar yoga noutras localidades de Portugal. Como digo sempre, não conheço mesmo muito mais, porque vivo em Faro, mas para quem quiser iniciar-se na prática de ashtanga, aqui ficam dois dos melhores locais em Portugal para o fazer (que eu conheço e, claro, recomendo!):

> em Lisboa, na Casa Vinyasa, com a Isa Guitana
> em Vila Nova de Milfontes, na Herdade do Freixial, com o Tarik Van Prehn e Lea Perfetti (foi aqui que fiz o retiro que referi)


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05/05/2014

Dicas para casas de banho minúsculas

Em casa tenho duas casas de banho: uma normal, grande, com bastante espaço, que está no corredor e é usada sobretudo pelos meus filhos; e uma minúscula, no meu quarto, que eu uso sempre.

Esta casa de banho é muito pequena. Tem apenas 2 metros quadrados e dentro deles, uma janela grande, um poliban, uma sanita e um lavatório. Nada mais. Nem tem espaço para mais. No entanto, é a casa de banho que eu mais gosto e é raríssimo usar a outra.

Mas devo dizer que no início foi uma dor de cabeça que perceber como é que podia maximizar o espaço da minúscula casa de banho de modo a ter lá tudo o que precisamos (eu e o J.) para não ser necessário usar a outra e deixá-la para os miúdos.

A solução foi um armário de parede pendurado por cima da sanita. 


No armário guardo tudo o que preciso no dia a dia. Como tudo cá em casa, um destralhamento frequente é necessário para que não se acumulem coisas de que não precisamos. Costumo tirar tudo, tudo, do armário, limpo-o e vejo cada frasco, boião, caixa, um a um, e elimino o que já não uso, não preciso ou está fora do prazo. Depois do último destralhamento, o interior do armário ficou assim:


Na prateleira de cima, os medicamentos que temos (e raramente usamos), que são sobretudo anti-histamínicos para a minha rinite alérgica, paracetamol e ibuprofeno, xaropes para a tosse e pouco mais. além das coisas básicas como álcool, água oxigenada, pensos rápidos, etc.

Na prateleira de baixo, as coisas do J. do lado esquerdo, as minhas do lado direito. O copo azul guarda a minha maquilhagem (tenho MUITA, portanto) e o rosa guarda as coisas para mani e pedicure. Tenho frascos com produtos de beleza naturais feitos por mim e ainda alguns comerciais que quero substituir...

A prateleira do meio tem pouca coisa... A caixa amarela guarda tudo o que é acessórios para o cabelo que só uso no verão; durante o resto do ano ando com o cabelo solto ou preso com uma mola. Aliás, já não tenho o cesto que tinha em cima do armário que se vê na primeira foto, onde guardava o secador e alisador de cabelo, equipamentos que usava todos os dias quando tinha franja. Agora, já não preciso. Nem no inverno seco o cabelo... Anda à solta, seca ao ar, rebelde como eu, mas é assim que gosto e que me fica bem... Podes ver aqui como ele é na maioria dos dias.

Há tempos guardava tudo o que era toalhas e lençóis neste móvel muito bonito e antigo que estava no corredor:


Arranjei espaço para essas coisas na cómoda do quarto e pude oferecer o armário a uma amigo.


A maior vantagem de ter uma casa de banho minúscula é óbvia: não dá mesmo para acumular tralha lá dentro. E tem outras vantagens e é por isso que uso esta minúscula e não a outra casa de banho grande: tem uma janela virada a sul, ou seja, muita luz natural, e está dentro do meu quarto sendo, portanto, de mais fácil acesso durante a noite e dá mais jeito para me despachar de manhã... É minúscula, mas adoro-a!


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